Rondônia rejeita velhos políticos: 83,4% não sabem em quem votar para o Senado

Uma recente pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas revela um retrato emblemático do atual cenário político de Rondônia na corrida pelo Senado Federal: a eleição segue completamente indefinida e aberta. Os números apontam que 83,4% dos eleitores rondonienses não souberam ou preferiram não opinar sobre em quem votariam para senador, evidenciando um vácuo de representação e o forte anseio da população por renovação política. Além da expressiva maioria que não indicou nenhum nome, os demais citados espontaneamente registraram índices considerados pífios, nenhum ultrapassando sequer os 2,1% de intenção de voto. Entre os mencionados estão Marcos Rocha e Marcos Rogério, ambos com apenas 2,1%, seguido de Jaime Bagattoli (1,3%). Outros nomes tradicionais da política local, como Confúcio Moura, Fernando Máximo, Ivo Cassol, Mariana Carvalho e Acir Gurgacz, aparecem com menos de 1% das citações. A pesquisa evidencia um sentimento crescente de desconexão entre os eleitores e os nomes já conhecidos do cenário político, reforçando a tese de que Rondônia busca por uma nova liderança, alguém que represente verdadeiramente os anseios da população. O resultado ainda mostra que a maioria dos rondonienses não se vê representada pelas figuras tradicionais. Esse contexto cria um ambiente favorável para novas lideranças, com propostas firmes e coerentes, capazes de dialogar com a população e responder às demandas urgentes. Rondônia, ao que tudo indica, clama por um novo projeto político — com autenticidade e compromisso real com o povo. Mesmo nomes que tiveram votação expressiva nas últimas eleições como Fernando Máximo e Marcos Rocha, pontuaram muito baixo, de forma inexpressiva. O levantamento foi feito com 1.640 eleitores do Estado de Rondônia e revela não apenas um cenário indefinido, mas uma oportunidade histórica para o surgimento de novos protagonistas na política estadual e nacional.