Mandante e cúmplice de assassinato de empresário são condenados a 14 anos de prisão em Jaru
MP de Rondônia condena dois envolvidos no assassinato do empresário Idolino Francisco da Rocha em Jaru - Foto: Reprodução
O Ministério Público de Rondônia, por meio da atuação do promotor Dr. Victor Ramalho Monfredinho, com a assistência do promotor Dr. Cláudio Vilarim, obteve a condenação de mais dois envolvidos no assassinato do empresário Idolino Francisco da Rocha, de 64 anos, ocorrido em 26 de maio de 2022, na Rua Paraná, em sua vila de apartamentos, na cidade de Jaru. (VEJA)
O executor do crime, João Oliveira dos Santos, já havia sido condenado em 2023 a 24 anos de reclusão. Já o acusado de ser o mandante do crime, Júnior Lourenço de Cordovas, conhecido como “Tato”, e o piloto da motocicleta que deu suporte à ação criminosa, Ivanildo Barbosa da Silva, aguardavam presos pelo julgamento.
Após um extenso júri popular, que se iniciou na manhã desta segunda-feira (28) e se estendeu até por volta da meia-noite de terça-feira (29), o Tribunal do Júri condenou os réus, que tiveram as sentenças pronunciadas pelo juiz Dr. Hugo Hollanda Soares, fixando para cada um a pena de 14 anos de prisão.
O mandante do crime possuía uma divida de R$ 100 mil com a vitima sendo esta possível motivação. Durante a sessão, o promotor Dr. Victor Ramalho Monfredinho apresentou aos jurados, de forma detalhada, a participação dos acusados, denunciados nos termos do artigo 121, §2º, incisos I (motivo torpe) e IV (mediante promessa de paga ou recompensa) e §4º, na forma do artigo 29, todos do Código Penal. O promotor também elogiou o trabalho da Polícia Civil e da Polícia Militar, que atuaram com agilidade na prisão dos envolvidos e na coleta das provas que permitiram a rápida elucidação do crime.
Ao final do julgamento, o juiz Dr. Hugo Hollanda Soares agradeceu a todos os servidores que se dedicaram e permaneceram empenhados ao longo das quase 16 horas de sessão.
Após a condenação, Júnior Lourenço de Cordovas e Ivanildo Barbosa da Silva foram reconduzidos à Casa de Detenção, onde cumprem pena. A defesa de Júnior Lourenço já estuda recorrer da decisão.